A violência doméstica na mídia
A violação dos direitos privados das mulheres dentro ou fora de casa é considerada como violência. Anteriormente a violência contra a mulher era visto como um assunto não muito importante e os jornais do país não davam ênfase ao mesmo. Com o passar do tempo, as ocorrências de violência contra a mulher teve um aumento considerado e isso começou a ter uma atenção especial. As autoridades competentes perceberam a realidade e criaram uma lei para “protege-las” contra agressão. Dessa forma, os jornais começaram a dar mais atenção a esse fato, fazendo com o que a população ficasse informada sobre essa lei e a realidade de diversas mulheres que sofriam e até hoje sofrem violência doméstica e familiar. A violência doméstica contra a mulher ainda repercute muito na sociedade contemporânea, mesmo depois dos avanços na legislação como a Lei Maria da Penha. Percebe-se que esse tipo de violência ainda é vista com pouca seriedade pela grande maioria da população, visto que o crime não é tão veiculado nos meios de comunicação. Porém, sabe-se que a violência contra a mulher ocorre em todos os lugares e diariamente.
2. Procedimentos metodológicos
Vários discursos foram criados antes e depois da Lei “Maria da Penha”, mas os mesmos não envolvem a língua, nem a escrita, e sim a idéia em curso, o diálogo aberto. A mídia procurou os discursos que mais teriam repercussão na sociedade, na qual fomentam várias opiniões públicas sobre violência doméstica. A pesquisa se deu através do Jornal “O Liberal” devido sua acessibilidade e por ser mais completo. Por sorteio conforme o autor, (nome e ano) foram selecionadas notícias e reportagens sobre agressões contra mulheres com as quais os agressores tinham vínculo doméstico, familiar ou afetivo. Buscou-se descobrir com o trabalho quais os locais mais comuns de violência doméstica tratada pelo jornal, visando avaliar se com a mudança da legislação, o veículo