RT TCC
Normalmente, entre uma célula tronco e sua progênie totalmente diferenciada existe uma população intermediária conhecida como células amplificadoras transitórias, que possuem uma capacidade proliferativa mais limitada e um potencial de diferenciação restrito (SLACK, 2000).
Segundo Vats et al. existem três medidas básicas em relação ao potencial das células-tronco (CT), que podem ser: totipotentes: todas as células e tecidos que contribuem para a formação do organismo; pluripotentes: podem dar origem a maior parte das células e tecidos do organismo e as multipotentes: que formam um número reduzido de células e tecidos que são restritos de uma camada germinativa (Grinfeld, 2004).
As células tronco totipotentes podem originar tanto um organismo totalmente funcional, como qualquer tipo celular do corpo, inclusive todo o sistema nervoso central e periférico (GAGE, 2000). Correspondem às células do embrião recém-formado e têm potencial para originar até mesmo as células do folheto extraembrionário que formarão a placenta. Entretanto, estas células são efêmeras e desaparecem poucos dias após a fertilização (ROBEY, 2000). Conceituada na fase mórula formada no terceiro dia de desenvolvimento embrionário isto é, cada uma pode gerar um novo embrião (Carvalho, 2001).
As pluripotentes são células capazes de originar qualquer tipo de tecido sem, no entanto, originar um organismo completo, visto que não podem gerar a placenta e outros tecidos de apoio ao feto. Formam a massa celular interna do blastocisto depois dos quatro dias de vida e participam da formação de todos os tecidos do organismo (ROBEY, 2000).
Estas células têm sido utilizadas na criação de animais