Rousseeau
Segundo o filosofo o mal só encontrou seu ápice, com o inicio da propriedade privada.
As pessoas que se destacavam das outras, devido ao progresso das ciências, por exemplo, da agricultura, passavam a possuir mais bens que os demais, ou seja, tornavam-se proprietários.
Dessa forma, o pensador diz sobre a propriedade privada, entendida por ele como o maior mal que poderia ter ocorrido na vida humana:
O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer “isto é meu” e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: "Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém!"
Rousseau, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. 1978. p. 270 (Os pensadores).
Em sua obra do contrato social, Rousseau defende que a sociedade civil, pela vontade geral, deve garantir a liberdade de todas as pessoas.
Uma vez que o contrato foi realizado e a comunidade civil tornou-se uma realidade, é impossível ao ser humano retornar ao seu estado de natureza do qual nunca deveria ter saído.
Segundo Rousseau, a única maneira de garantir que a liberdade aconteça novamente é buscar uma forma de que o contrato social seja o mais justo possível, e , para