Rousseau

O estado de natureza de Rousseau:

Para Rousseau, o homem tinha uma natureza animal. A natureza fez do homem um ser ágil, forte e robusto. Naquele tempo, o homem não tinha praticamente nenhum intelecto e seguiam seus instintos naturais que eram facilmente satisfeitos (sede, fome, reprodução sexual, preservação).
Este é o principal ponto para a argumentação de Rousseau: a natureza não destinaria o homem primitivo a conviver com a sociedade. Neste caso a semelhança do homem para o animal só se distancia pela sua maior inteligência, já que ambos viviam a séculos solitários e independentes.
Após ter comentado sobre o ‘’espírito’’ da sociedade moderna, Rousseau fala sobre a organização da sociedade, ele diz: a liberdade do homem esta cada vez mais ameaçada devido à desigualdade social que está crescendo. Para mudar essa situação, será necessária a criação de um “contrato social”, no qual o autor não estuda o desenvolvimento histórico da escravidão, mas sim os fundamentos para sua desigualdade.
Para Rousseau, os homens exercem naturalmente seus instintos, não sendo bom nem mal, mas sim um ser entre esses dois extremos. Significa que na natureza, os homens não se agridem sem motivo, mas sim por legítima defesa.
Rousseau meditou sobre como uma sociedade justa deveria ser e quando apresentou seus princípios absolutos (liberdade e igualdade natural), tirou suas conclusões de valor universal que inspiraram a revolução francesa.

Principais obras:

Discurso Sobre as Ciências e as Artes A obra “Um discurso sobre as Ciências” apresenta em suas primeiras páginas a crise de identidade das ciências no tempo em que vivemos. Esse assunto será desdobrado ao longo da obra, sendo analisados aspectos históricos das ciências naturais e sociais, bem como o atual contexto cientifico em que nos encontramos e as perspectivas para o futuro. A obra é dividida em duas partes, na primeira, o homem é analisado tanto em seu estado natural como civilizado, e na segunda parte, é