Rousseau

PARTE DO MATHEUS

Dentre todos os filósofos iluministas, Rosseau, nascido em Genebra não se enquadra perfeitamente nos ideais iluministas. Pensador crítico e bastante polemico lanço as bases para a democracia moderna, influenciando os setores radicais da Revolução francesa, tida como a esquerda da revolução, e os princípios do romantismo e idealismo do século 19. Enquanto Voltaire e Montesquieu expressavam os ideais da burguesia francesa, ele representou o pensamento das camadas populares da época. Primeiramente, iniciando um questionamento da sociedade e do poder político do século 18, que até então, era governada pelos reis absolutos e pelo Antigo Regime. Seu objetivo em sua obra “Do Contrato Social” era investigar a legitimidade da Sociedade e do Poder político. Tendo como base certas perguntas: Em que condições é legitimo obedecer ao poder? Quais as condições para a liberdade da sociedade?Como é possível conjugar liberdade com obediência? Para Rousseau, a liberdade é a base da condição humana, o que nos torna dignos. Perder a liberdade é perder a dignidade humana. Se o rei está acima de todos, então a sociedade está totalmente ausente da mesma, por isso que essa sociedade necessidade como que um “acordo”, que podemos chamar de contrato social. O governo só surge após ter estabelecido o pacto, o contrato social. A liberdade natural, do homem livre na natureza, transformada em liberdade civil, assim sendo, dando legitimidade ao pacto social. De acordo com o filósofo, “o homem nasce livre e por toda a parte encontra-se aprisionado”. Na essência, a liberdade do homem é plena. Quando ele se insere na sociedade sua liberdade se perde. Podemos dizer então que dentro de uma sociedade o contrato social não garante a liberdade, mas coloca um bem comum. Rousseau condena a escravidão, como algo paradoxal ao direito. A conclusão é que, se recuperando a liberdade, o povo é quem escolhe seus representantes e a melhor forma de governo se faz por meio de uma