Rousseau
Aluna: Larah de Jesus Lima
Disciplina: Ciência Política e Teoria Geral do Estado
Professora: Josivaldo Pires
Curso: Direito – 1º semestre
ROUSSEAU: DA SERVIDÃO À LIBERDADE
Assunto: Liberdade natural/civil e corrupção do homem.
Referências: NASCIMENTO, Milton Meira. Rousseau: da servidão à liberdade. In: WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política. São Paulo: Editora Ática, 2011. p. 187-201.
Em meio ao chamado século das luzes, em que a razão é super valorizada, Rousseau destaca-se quando responde a um questionamento com a idéia de que as ciências que estabelecemos ao longo do tempo, além de inúteis, trazem efeitos perigosos, não compartilhando, assim, do ideal dos seus contemporâneos. De acordo com Rousseau, a ciência é mais praticada pela busca da glória do que pelo o amor ao saber propriamente dito, então as suas contribuições são prejudiciais. Além disso, acredita que a verdadeira filosofia é a virtude, ciência interior do homem e que não precisa ser buscada nos livros. Mas é crescente a desvirtuação e a corrupção do mesmo. Então, a ciência, antes culpada por essa perda de virtude, ressurge como o fator que diminui e desacelera a corrupção humana e impede que os indivíduos cometam atos ainda mais assustadores. Seria como usar o próprio mal como antídoto para os seus efeitos. Os discursos de Rousseau se estendem, também, à condição dos homens durante a sua vida. Embora livres, encontram-se o tempo todo aprisionados a convenções, regras, ideais e valores errôneos e/ou equivocados e afirma também que os mesmos não foram capazes de deixar vestígios suficientes para evidenciar como se deu o seu processo de transformações. Sendo assim, a construção da sua história deve ser baseada em situações hipotéticas e os fatos devem ser ignorados, artifício já utilizado por outros filósofos no século XVII e adotado por Espinosa e Thomas Hobbes posteriormente. Em “O contrato social”, a idéia