rotulagem no brasil
Os rótulos colocavam em destaque os nomes dos fabricantes e empresas responsáveis pelos produtos, a maioria das vezes era escrito com lera cursiva com expectativa de causar a impressão que foi recomendado para o publico. Os rótulos naquela época tinham uma diagramação diferente dos dias atuais, aonde o texto ganhava mais evidencia do que as imagens, com isso a preocupação com a simetria entre as informações tinha que ser perfeita. Em busca dessa simetria, os designers de rótulo precisavam duplicar o numero do estabelecimento. Para se diferenciar a Imperial Fabrica Andalusa mostra um rótulo não somente com textos assimétricos como algumas informações foram encobertas por uma das medalhas, aparecendo ai as imagens.
As imagens muitas vezes eram colocadas em janelas, que ganham uma dimensão concreta, trabalhando com sombras projetadas no fundo, isso reflete um avanço na linguagem gráfica disponível na época. Uma das imagens mais concretas foi gravada no rótulo da Imperial fábrica de S. João de Nictheroy, também foi um marco pois, a imagem foi mais privilegiada do que a escrita.
Traziam um elementos que representavam o século vivido, os quais eram recorrentes como o brasão imperial, a figura indígena e as medalhas. Eram enfatizadas as medalhas pois traziam um mérito tratando-se de concorrência, as medalhas era ganhadas pois os melhores produtos recebiam essas medalhas.
Segundo Rezzende (2005) “O uso do Imperial no nome de fábricas ou produtos não era liberado para qualquer cidadão da corte. De fato, ele correspondia a um titulo concedido pelo imperador aqueles que lhe prestassem algum serviço e merecessem distinção.”. As fabricas que ganhavam o nome usavam e abusavam dele, já as que não tinham essa oportunidade recorriam ao romantismo da embalagem para chamar a atenção do publico.