Roteiro
Há muitas histórias interessantes, por todo o mundo, envolvendo os homens e suas barbas desde as Antigas Civilizações. Há quem diga que as primeiras criaturas másculas a fazer da barba uma parte essencial da identidade foram os homens do povo Gaulês, muito bem retratado para os dias de hoje por Asterix e Obelix, que, como na época, usam fartos bigodes.
Asterix e Obelix – O Filme
Mais tarde, na Antiga Mesopotâmia, o cuidado com a barba era um ritual: os caldeus e babilônios cultivavam suas barbas trançadas e as lavavam em óleos especiais e “prensadas” com a ajuda de um ferro quente, dando um aspecto brilhante aos pêlos. Ilustração – caldeu
Todavia, muito antes das barbas fartas aparecerem, os faraós, no Antigo Egito, cultivavam os pêlos no rosto para demonstrarem poder e nobreza: só eles podia ter, as demais classes sociais eram obrigadas a raspá-las por serem consideradas não-dignas de possuir tal característica. As barbas dos nobres eram trançadas de forma bem apertada, formando uma espécie de fio pendurado nos queixos.
Tuthankamon
Na civilização grega, a barba era de uso comum dos homens, principalmente nos grandes pensadores, como Sócrates . Entretanto, esse costume teve que ser deixado de lado para cumprir a ordem do rei Alexandre, O Grande. Segundo ele, o uso da barba poderia trazer desvantagens aos seus soldados durante um confronto, em que os gregos barbados poderiam ser agarrados pelos pêlos do rosto. Sócrates – filósofo grego Aristóteles – filósofo grego
Entretanto, foi o povo romano que cultivava a barba para integrar um importante ritual: a barba só poderia ser raspada quando os homens romanos atingiam a passagem da infância para juventude para que os pêlos fossem entregues aos deuses. Nas guerras greco-romanas, as armaduras dos soldados romanos tinham uma espécie de capacete que protegia as valiosas barbas Ilustração – soldado romano
E como toda regra há uma