ROTEIRO DE PEÇA DO LIVRO OS SERTOES

Cena 1
Euclides: já estou aqui a 3 meses, sou jornalista me chamo Euclides da cunha, vim conhecer este sertão e atrás do tal profeta conselheiro. Por aqui é tão seco que tenho a impressão persistente de calcar o fundo de um mar extinto. As arvores são resistentes, não possuem folhas, porém possuem espinhos que mais parecem uma lança ferindo. Quem transformou o sertão nisto foi o fazedor de desertos que ao decorrer da historia, Através das queimadas e das praticas agrícolas rudimentares arrasaram as florestas. Agora digo, deve-se seguir o exemplo de Cartago que para aumentar a evaporação de agua e consequentemente das chuvas construíram açudes.
Cena 2
Euclides: Com muita fé, isolados há séculos no sertão, estagnados culturalmente, Sem expectativa de vida, sem muitos bens e sem comida, arrasados pela seca e esquecidos pelo povo. Assim vivem os sertanejos. Conselheiro, conseguiu com que muitos destes sertanejos o seguissem. Quando adolescente, ajudava o pai no trabalho de caixeiro. Com a morte de seus pais que deviam muito na região onde moravam, Antonio cuidou das três irmãs, formou sua própria família. Porem depois perdeu sua mulher para um policial. Antonio, então embrenhou-se no sertão. Na Bahia, Nascia um falso profeta, evangelizando e pedindo esmola. Virou milagreiro. era um antirrepublicano.
Pai (marcos): já não temos o que comer, não temos como plantar, a terra está arrasada, as vacas já não tem o que comer e nem leite dão mais. E o governo, essa tal nova republica só querem saber de cobrar impostos de nós. E agora o que faremos?
Antônio (alexandre): Meus filhos, como pode alguém nos cobrar o que não temos? Como podem dizer que cuidarão de nós se tiram nossa comida? Essa tal republica quer nos matar, inventaram ate um tal de casamento civil, sem participação da igreja, como pode? Venha comigo nós construiremos uma cidade onde isso tudo não existe, uma cidade guiada pela fé, terão o que comer, onde plantar e segurança.
Pai ( marcos); nós vamos com