Roteamento
Exercício Roteamento
Hugo Moraes Souza Leite
Rennan de Melo Goldner
Barbacena, 01 de Novembro de 2013.
OSPF
Em 1988, a IEEF começou a trabalhar em um protocolo chamado de OSPF
(Open Shortest Path First), que se tornou um padrão em 1990 para roteamento de um único SA.
O grupo que projetou o novo protocolo tinha uma longa lista de requisitos que deveriam ser atendidos para que o mesmo se tornasse padrão:
1 – O algoritmo teria de ser amplamente divulgado na literatura especializada, sendo assim o novo algoritmo teria de ser aberta, uma solução que não teria patentes de empresas privadas;
2 – O novo protocolo teria de admitir uma variedade de unidades de medida de distância, inclusive a distância física, retardo e etc;
3 – Ele teria de ser um algoritmo dinâmico, que se adaptasse de forma rápida e automática a alterações na topologia;
4 – Deveria admitir o roteamento baseado no tipo de serviço, ou seja, deveria ser capaz de rotear tráfego em tempo real de uma determinada maneira e outro tipo de tráfego de maneira diferente;
5 – O novo protocolo tinha que balancear a carga, dividindo-a por várias linhas. A maioria dos protocolos anteriores enviava todos os pacotes pela melhor rota e a segunda melhor rota não era usada;
6 – Era necessário o suporte para sistemas hierárquicos, ou seja, o protocolo teve de ser projetado de forma que nenhum roteador fosse obrigado a conhecer a topologia;
7 – Era necessário certo nível de segurança para evitar que pessoas más intencionadas tentassem enganar os roteadores;
8 – Por fim era necessário tomar alguma providencia para lidar com roteadores conectados a internet por meio de um túnel.
O OSPF é compatível com 3 tipos de conexões de redes:
1. Linhas ponto a ponto entre, exatamente, dois roteadores.
2. Redes de multiacesso com difusão.
3. Redes de multiacesso sem difusão.
O OSPF funciona transformando o conjunto de redes, roteadores e linhas reais