rosseau

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA / Campus Camaçari.
Disciplina: sociologia
Professora: Taíse Chates

Rousseau

Rousseau (1712-1778 – Genebra)
Fonte: BARBOSA, C. A. Direito natural e fundação do Estado, segundo Jean-Jacques Rousseau. Prisma Jurídico. São Paulo, v. 5, p. 87-98, 2006.

Crença na igualdade original dos homens.
Um homem solitário
Desigualdade natural (diferenças fisiológicas e subjetivas) e social (com a fundação do Estado)
“Concebo na espécie humana, dois tipos de desigualdade: uma que chamo de natural ou física, por ser estabelecida pela natureza e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito e da alma; a outra que se pode chamar de desigualdade moral ou política, porque depende de uma espécie de convenção e que é estabelecida ou, pelo menos, autorizada pelo consentimento dos homens” (Rousseau em Do contrato social)
Assim como em Hobbes, um dos primeiros direitos do homem é o de conservar sua própria vida, a partir de uma lei natural.
O segundo direito natural é o de conservar quem lhe é caro, familiares e amigos. Logo, os homens reivindicavam dois direitos inconscientemente no estado de natureza: a conservação da própria vida e o cuidado com os seus.
A piedade como um sentimento natural que ajuda na conservação mútua da espécie.
No segundo Discurso, defende a hipótese de um estado de natureza afastado da sociedade civil, no qual os homens viveriam dispersos, solitários e seriam auto-suficientes e iguais por terem poucas necessidades.
A desigualdade social é não-natural, fruto da instituição de uma sociedade injusta.
No Discurso sobre a desigualdade, Rousseau utiliza um método calcado na razão e explica que, em sociedade, os homens se tornaram desiguais. Como referência, se pauta no homem selvagem.
Antes do Estado, os homens são iguais, pois não possuem nada e não prezam pela consideração pública e nem pela propriedade da terra, apenas