Rosemarie Rizzo Parse
Rosemarie Rizzo Parse graduou-se em ciências da enfermagem na Duquesne University, em Pittsburgh. Fez seu mestrado e seu doutorado em filosofia na Universidade de Pittsburgh. Possui cátedra em pesquisa de enfermagem na Loyola University em Chicago e, além disso, é membro da academia americana de enfermeiros. É uma teorista de enfermagem recente. Seu primeiro livro “Nursing Fundamentals” foi publicado em 1974, outro livro que explica sua proposição teórica sobre a enfermagem é “Man-living-health- a theory of nursing” e foi publicado em 1981. Publicou também “Nursing Research” em 1985 e “Major paradigms, theories and critiques” em 1987.
Além de seus livros apresentou diversos trabalhos e seminários sobre a enfermagem e ocupou diferentes cargos tanto como assistencialista como docente.
Em 1981 relatou sua teoria denominada “Homem – Vida – Saúde” que resumia os conceitos apresentados por Martha Rogers e as doutrinas da fenomenologia existencial. Sua intenção era propor um conceito de enfermagem com base nas ciências naturais.
Em 1992 modificou o nome de sua teoria (Homem – Vida – Saúde) para Teoria de Tornar-se Pessoa. Os pressupostos dessa teoria foram reformulados, porém nenhum outro aspecto da teoria foi modificado.
2. JUSTIFICATIVA A pesquisa justifica-se pela necessidade do conhecimento das teoristas de enfermagem para que os profissionais da saúde possam embasar seus planejamentos e suas práticas e aplicá-los em seu cotidiano. Apesar das teorias de enfermagem serem utilizadas ainda que sem muito foco, na rotina profissional, é necessário um conhecimento mais amplo e específico de seus conceitos e significados para que toda a ação pensada tenha uma justificativa.
Durante muitos anos, a enfermagem tomou como base para suas ações o modelo médico, fortalecendo a idéia de que o enfermeiro está sempre associado a um médico. Mesmo sem a intenção, essa forma de trabalhar reforçou a desvalorização do profissional