rosa minha irmao rosa
Resumo:
Mariana relembra as conversas com a avó Lídia sobre o avô Joaquim. Ela dá a entender qual a sua idade de uma forma mais indirecta através da expressão “cinco anos é metade da minha”, ou seja ela tem 10 anos. Esta criança tem uma boa capacidade de raciocínio e por um lado também notamos um pouco de consciência da vida porque ela percebe que, o seu avô, que por ventura nunca o conheceu, trabalhou desde muito cedo no campo e entende o quão difícil devia ser, tentando-se mesmo por no seu lugar.
Além de trabalhar no campo a avô Joaquim também trabalhou numa loja “horas e horas atras de um balcão ou a carregar e descarregar fardos…”, mas isto fez que ele fosse um homem honesto, bem-disposto e solidário. Pois, de vez em quando, oferecia uma caixinha de fósforos ao filho com algumas moedas que economizava, deixando de fazer algumas coisas que o deixavam feliz, mas no fundo a recompensa de ver o filho a sair de casa todo contente para ir à feira era muito maior.
A avó Lídia gostava muito de animais e no dia em que o pai comprou o peixe-vermelho, ela passou horas e horas a vê-lo nadar tendo descoberto que ele afinal só tinha um olho (o esquerdo).
A mãe não gosta lá muito de bichos, mas aceitou o Zarolho. Mas o pai gosta e ate defende o peixe.
A avó Elisa fica escandalizada com a comparação da reacção do Zarolho à chegada do pai e a reacção da sua irmã à chegada da avó Elisa ao quarto. Mariana, determinada e sincera, compara o animal a Rosa, arranjando argumentos de situações do dia-a-dia.
Ação
Este capítulo pode ser dividido em duas acções: uma principal, a qual abrange as memórias que Mariana tem em relação aos momentos vividos com a avó Lídia, e na acção secundaria, podemos destacar, a descoberta de que o peixe não tinha o olho direito e a comparação da própria Mariana ao peixe Zarolho.
A acção é constituída por princípio, meio e fim, até porque o último acontecimento não permite que haja continuidade ao capítulo, porque a irmã mais