Rosa del olmo - la cara oculta de la droga
1. Na década de cinquenta.
Àquela época as substâncias ilícitas em voga giravam em torno dos derivados do ópio – morfina ou heroína, tendo conotação na Inglaterra, por exemplo, de ameaça social.
O consumo de drogas nos países da América Latina era vinculado também à delinquência, violência e pobreza. Não havia grande inquietude no que se refere a esse problema até que houvesse manifestações por parte da OMS e da ONU, que começaram a difundir modelos ético-jurídicos e médico-sanitários no sentindo de combatê-lo.
2. Na década sessenta.
A denominação do usuário de drogas, que antes era considerado enfermo, e não delinquente pelo governo norte-americano, começou a mudar com o contexto da época: contracultura, rebeldia, as rebeliões contra política, dos negros, movimentos pacifistas, Guerra do Vietnam, Revolução Cubana e movimentos guerrilheiros na América Latina. Contexto esse que proporcionou o surto de uso de substâncias ilícitas.
O perfil do usuário de drogas começou a mudar, sendo o usuário de classe distinta considerado como “enfermo” e o revendedor, de classe baixa, o “delinquente”, marcando também a ênfase do discurso jurídico no estereótipo delitivo, a ideologia da diferenciação.
“O predomínio do discurso médico-jurídico permitiria explicar miticamente o crescente número de jovens de classe média que na década de sessentas rechaçavam sua condição de classe.”
A droga passou a ser relacionada, então, como assunto de segurança interna como “inimigo”.
Em 1970 começou-se a difundir a campanha antidrogas nos países da América Latina, com forte influência dos Estados Unidos, por parte de seu corpo diplomático.
3. Na década de setenta.
A heroína passou a ter conotação de perturbação social nos Estados Unidos, a ponto de ser considerado o “primeiro inimigo público não-econômico”, embora continuasse com o discurso médico-jurídico de estereótipos da dependência.
Começou