ROnaldo
Maíra Martim
Essa menina mulher da pele preta, Dos olhos azuis, do sorriso branco
Jorge Ben
A Florinda, alegre, perfeitamente bem com o rigor do sol, a rebolar sem fadigas, assobiava os chorados e lundus que se tocavam na estalagem
Rita Baiana - O cortico
"Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero"
Macabea
olhos de cigana oblíqua e dissimulada
CApitu
Eu envelhecerei Conto ´o grande Passeio´Clarice
Joana
Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome
Clarice
UMA ÚNICA FRASE CRIA UM MUNDO
Dona FLor
Só Gabriela parecia não sentir a caminhada, seus pés como que deslizando pela picada muitas vezes aberta na hora a golpes de facão, na mata virgem. Como se não existissem as pedras, os tocos, os cipós emaranhados. A poeira dos caminhos da caatinga a cobrira tão por completo que era impossível distinguir seus traços. Nos cabelos já não penetrava o pedaço de pente, tanto pó se acumulara. Parecia uma demente perdida nos caminhos. Mas Clemente sabia como ela era deveras e o sabia em cada partícula de seu ser, na ponta dos dedos e na pele do peito. Quando os dois grupos se encontraram, no começo da viagem, a cor do rosto de Gabriela e de suas pernas era ainda visível e os cabelos rolavam sobre o cangote, espalhando perfume. Ainda agora, através da sujeira a envolvê-la, ele a enxergava como a vira no primeiro dia, encostada numa árvore, o corpo esguio, o rosto sorridente, mordendo uma goiaba.”
Gabriela, Cravo e CAnela
O corpo não traslada, mas muito sabe, adivinha se não entende” não foi, não é, não fica sendo” Diadorim - GSV