Romantismo - segunda geração
ROMANTISMO
Guairaçá, 28 de maio de 2012
Romantismo
• Introdução O romantismo definiu-se como escola literária na Europa, no final do século XVIII. Na Inglaterra, o romantismo se manifesta nos primeiros anos do século XIX, com destaque para a poesia ultrarromântica de Lord Byron e para o romance histórico Ivanhoé, de Walter Scott. Em 1825, Almeida Garret publicou o poema narrativo Camões, misto de ingredientes épicos, líricos e dramáticos. Esse texto é considerado o marco inicial do Romantismo em Portugal, que se prolongou até 1864, quando a chamada Questão Coimbrã colocou em lados opostos representantes de diferentes concepções literárias. No Brasil, o marco inicial do romantismo é a chegada da família real, em 1808, que leva o Rio de Janeiro a viver um intenso processo de urbanização, tornando-se um campo propicio à divulgação das novas tendências europeias. Após, 1822, cresce no Brasil independente o sentimento de nacionalismo, busca-se o passado histórico, exalta-se a natureza pátria, na realidade, característica já cultivadas na Europa e que se encaixavam perfeitamente à necessidade brasileira de auto-afirmação.
•Características Inicialmente, romântico era tudo aquilo que se opunha ao clássico. Uma arte de caráter erudito e nobre opõe-se a uma arte de popular, que valoriza o folclórico e o nacional, esse nacionalismo romântico se manifesta na exaltação da natureza pátria, no retorno ao passado histórico. Outra característica marcante do romantismo foi o sentimentalismo, a valorização dos sentimentos, das emoções pessoais – o individuo passa a ser o centro das atenções (egocentrismo). Valorizando a imaginação, o romântico cria um mundo particular e faz uma interpretação subjetiva da realidade. As múltiplas fugas da realidade, a saudade da infância, a idealização da sociedade, do amor e da mulher e, mais radical, a morte. O romantismo se compõe de três gerações:
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