A segunda geração do romantismo brasileiro
Momento Histórico
O Romantismo foi o primeiro movimento literário brasileiro da era nacional. No Brasil, o movimento romântico está diretamente vinculado aos momentos decisivos da afirmação da nossa nacionalidade.
A vinda da família real (1808), a proclamação da independência (1822) e a abdicação de D. Pedro I (1831), são momentos marcantes do forte surto nacionalista que agita o país, tanto no aspecto sociopolítico, quanto cultural. Oficialmente, o romantismo no Brasil tem início em 1836 com a publicação do livro Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães.
As gerações românticas
1ª Geração – Representada sobretudo pelos poetas Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias, e pelo romancista José de Alencar.
Nacionalismo, indianismo, religiosidade, valorização da natureza e o amor – eis os temas básicos dessa geração, que vai de 1836 à 1853.
2ª Geração – Marcada por uma poesia tipicamente introspectiva, subjetiva, sentimental, amorosa; e, em vários casos, fortemente influenciada pelo Byronismo e pelo “Mal-do-Século”. Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire são os poetas mais representativos dessa geração.
3ª Geração – Caracterizada por uma poesia de teor sociopolítico, defendendo causas humanitárias, denunciando a escravidão negra. O amor perde sua aura idealizante e torna-se mais realista, revestindo-se de um erotismo mais explícito. Castro Alves é a voz maior desse período, que se estende até 1881.
O Ultra-romantismo – 2ª Geração
Características
Egocentrismo Ultra-sentimentalismo – Há uma ênfase nos traços românticos. O sentimentalismo é ainda mais exagerado. Byronismo – Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e sexo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O Byronismo é caracterizado pelo narcisismo, egocentrismo, pessimismo e angústia.
Spleen – Termo francês que traduz o tédio, o desencanto, a