Romantismo no Brasil
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1ª geração
(nacionalista ou indianista) - marcada pela busca de uma identidade nacional, pela exaltação da natureza. Volta ao passado histórico, medievalismo e criação do herói nacional. Entre os principais autores podem ser destacados Gonçalves Dias, Gonçalves de Magalhães e Araújo Porto Alegre.
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2ª geração
(do "mal século") - influenciada pela poesia de Lord Byron e Musset, impregnada de egocentrismo, negativismo boêmio, pessimismo, dúvida, desilusão adolescente e tédio constante. Seu tema preferido é a fuga da realidade. A poesia é intimista e egocêntrica. Os poetas dessa geração foram Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela.
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3ª geração
(condoreira) - caracterizada pela poesia social e libertária. Sofreu forte influência de Victor Hugo e sua poesia político-social. O termo condoreirismo é conseqüência do símbolo de liberdade adotado pelos jovens românticos: o condor. Seu principal representante foi Castro Alves, seguido por Tobias Barreto e Sousândrade
Romantismo em Portugal
O Romantismo floresceu em todos os países ocidentais.
Em Portugal, a tendência se desenvolveu a partir de 1836, nessa época o país passava por uma profunda crise econômica, política e social.
A situação do país se agravava com a invasão napoleônica e a independência econômica do Brasil, em 1820, iniciou-se uma revolução liberal para a modernização do país.
Em 1836, as idéias românticas começaram a fluir, foram levadas da França e da Inglaterra pelos emigrados durante a revolução.
Em Portugal, podemos considerar a existência de duas gerações românticas:
- Primeira Geração: marcada por preocupações históricas e políticas; nela se destacam Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho;
- Segunda Geração: as características românticas estão definidas e amadurecidas; nela se destacam Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Soares dos Passos e João de Deus.