ROMANTISMO NO BRASIL
• Egocentrismo
• Ultrassentimentalismo - Há uma ênfase nos traços românticos. O sentimentalismo é ainda mais exagerado.
• Byronismo - Atitude amplamente cultivada entre os poetas da segunda geração romântica e relacionada ao poeta inglês Lord Byron. Caracteriza-se por mostrar um estilo de vida e uma forma particular de ver o mundo; um estilo de vida boêmia, noturna, voltada para o vício e os prazeres da bebida, do fumo e do sexo. Sua forma de ver o mundo é egocêntrica, narcisista, pessimista, angustiada e, por vezes, satânica.
• Spleen - Termo inglês que traduz o tédio, o desencanto, a insatisfação e a melancolia diante da vida (significa, literalmente, "baço").
• Fuga da realidade, evasão - Através da morte, do sonho, da loucura, do vinho, etc.
• Satanismo - A referência ao demônio, as cerimônias demoníacas proibidas e obscuras. O inferno é visto como prolongamento das dores e das orgias da Terra.
• A noite, o mistério - Preferência por ambientes fúnebres, noturnos, misteriosos, apropriados aos rituais satânicos e à reflexão sobre a morte, depressão e solidão.
• Mulher idealizada, distante - A figura feminina é freqüentemente um sonho,um anjo, inacessível. O amor não se concretiza e em alguns momentos o poeta assume o medo de amar.
- Principais Autores –
Álvares De Azevedo
Filho de Inácio Manuel Álvares de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo (1847) para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.
Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849); fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.
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