Romantismo no Brasil
Com o crescimento acelerado da população, motivado pelo contínuo fluxo migratório da agricultura e do ouro, cresceu o anseio da criação do Estado de Rondônia. O Território que nasceu com quatro municípios, depois agrupados em dois (Porto Velho e Guajará-mirim), em 1977 assistiu à criação de mais cinco municípios (Cacoal – Ariquemes – Ji-paraná – Pimenta Bueno e Vilhena), todos ao longo da BR-364. Rondônia despontava nas manchetes nacionais como o mais novo Eldorado, este com terra de promissão, fartura, progresso e trabalho. Em 1981, foram criados novos municípios, alguns fora do eixo da rodovia, quatro resultante de povoações nascidas com a recente colonização (Colorado do Oeste – Espigão do Oeste – Presidente Médici – Ouro Preto do Oeste) e um (Costa Marques) de povoação antiga, datando da construção do Forte Príncipe da Beira em 1776. Notando o desenvolvimento do Território Federal de Rondônia, o ministro do Interior, Coronel Mário David Andreazza, indicou ao presidente da República, General João Batista Figueiredo, o nome do Coronel de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira para governar o território, que tomou posse no governo em 10 de abril de 1979. Jorge Teixeira já havia ocupado com sucesso a prefeitura de Manaus, onde consolidou a fama de um administrador competente e ativo. A frente do governo, destacava-se a tarefa de preparar administrativa. Econômica e politicamente o território para a sua transformação em um novo Estado A administração Jorge Teixeira foi marcada pelo dinamismo e pela febril atividade de criação de uma infra-estrutura capaz de permitir e viabilizar a administração do futuro. A população havia aumentado e o Censo Demográfico de 1980 demonstrou que Rondônia havia crescido em proporções muito maiores do que havia sido previsto.
Novos núcleos de colonização surgiam ao longo da BR-364 e também das estradas vicinais que partiam da BR-364 para áreas interioranas. O interior de Rondônia sofria com o desabastecimento de energia