Romantismo em portugal, camilo castelo branco, amor e perdição
Camilo Castelo Branco
Amor e Perdição
Introdução
O Romantismo floresceu em todos os países ocidentais. Em Portugal, a tendência se desenvolveu a partir de 1836, nessa época o país passava por uma profunda crise econômica, política e social.
A situação do país se agravava com a invasão napoleônica e a independência econômica do Brasil, em 1820, iniciou-se uma revolução liberal para a modernização do país.
Em 1836, as idéias românticas começaram a fluir, foram levadas da França e da Inglaterra pelos emigrados durante a revolução.
O Romantismo está ligado à Revolução Industrial e à Revolução Francesa, dois acontecimentos que mudaram a história da Europa e colocaram em evidência valores burgueses como o individualismo e a desobediência aos valores pré-estabelecidos.
O movimento romântico português durou quatro décadas e teve três períodos diferentes cada um com uma geração particular de autores.
Primeira geração: empenhada em implantar o Romantismo em Portugal, apresenta ainda influências neoclássicas e certa preocupação com questões históricas e políticas. Entre seus autores, destacam-se João de Almeida Garret e Alexandre Herculano - cujas produções tendem ao subjetivismo extremado, ao medievalismo, ao nacionalismo e à idealização da mulher.
Segunda geração: consolida o movimento romântico em Portugal. Caracteriza-se pelas idéias do "mal do século": negativismo, morbidez e sentimentalismo exagerado. O principal autor dessa tendência é o romancista Camilo Castelo Branco, autor de estilo passional e pitoresco.
Terceira geração: livre dos exageros ultra-românticos apresenta espontaneidade lírica e musical. Sobressaem-se nesse período a poesia de João de Deus e a prosa de Júlio Dinis.
O nascer do romantismo
Em 1836 Portugal passava por uma grande crise política e social, queda do absolutismo e emergência do liberalismo.
As idéias vieram da França e da Inglaterra através dos imigrantes.
Todas as formas de