2º geração do romantismo em Portugal
2º Geração do Romantismo em Portugal
O Romantismo está ligado à Revolução Industrial e à Revolução Francesa, dois acontecimentos que mudaram a história da Europa e colocaram em evidência valores burgueses como o individualismo e a desobediência aos valores pré-estabelecidos. Em Portugal, o Romantismo começou com a publicação do poema Camões, de João de Almeida Garrett. Escrito no momento em que o país se encontrava sob domínio inglês e enfrentava graves perturbações políticas, o poema tenta resgatar o passado e o orgulho do povo português.
O Romantismo, designa uma tendência geral da vida e da arte, um certo momento delimitado. O comportamento romântico caracteriza-se pelo sonho, pelo devaneio ou por uma atitude emotiva e/ou subjetiva, diante das coisas. O pensamento romântico vai muito além do que podemos ver, ele procura desvendar o que estamos sentindo. O Romantismo não conta, faz de conta, idealiza um universo melhor, defendendo a ideia da expressão do eu-lírico, onde prevalece o tom melancólico, falando de solidão e nostalgia.
2ª Geração do Romantismo em Portugal
Também conhecida como ultrarromântica, em virtude do exacerbado egocentrismo e da contundente melancolia. Os representantes dessa geração eram extremamente pessimistas, e por levar uma vida desregrada, vivendo em ambientes sombrios e úmidos e fazendo parte da boemia, foram acometidos pelo chamado “Mal do Século”, morrendo precocemente em função de doenças adquiridas pelos maus hábitos. Neste momento, desfazem-se os enlaces arcádicos que ainda envolviam os escritores da época. Notamos com plena facilidade o domínio da estética e da ideologia romântica. Os escritores tomam atitudes extremas, transformando-se em românticos descontrolados, caindo fatalmente no exagero, tendenciando temas soturnos e fúnebres, tudo expresso numa linguagem fácil e comunicativa. Essa segunda geração baseou-se em uma arte totalmente voltada para o desapego a este nacionalismo e