roma
O núcleo urbano desenvolveu-se com tal rapidez que a muralha Serviana, erguida pouco depois de 390 a.C., já defendia uma cidade que se estendia por várias colinas. Ao contrário da maioria das colônias fundadas pela Roma republicana, a cidade cresceu intramuros numa certa desorganização urbanística. A riqueza dos imperadores, porém, financiou grandes obras públicas, como o foro e os aquedutos. O foro, centro urbano de usos múltiplos, abrigava mercado, assembléia política, tribunal, desfiles e espetáculos, templos e edifícios públicos. Os aquedutos, construídos entre 312 a.C. e 226 da era cristã, foram de início subterrâneos e, depois, com o progresso da engenharia romana, elevados.
No império de Júlio César a cidade já avançava sobre a margem direita do Tibre. No ano 7 a.C., Augusto reorganizou sua administração e dividiu-a em 14 regiões. As construções monumentais, os palácios patrícios e os bairros populares transformaram Roma numa grande cidade. No ano 64 da era cristã, um incêndio destruiu os bairros mais pobres. O imperador Nero iniciou imediatamente um grande projeto de reconstrução mas só teve tempo de edificar o próprio palácio, a Domus Aurea (Casa Dourada), que ocupava, com seus jardins, extensa área urbana.
Os imperadores Trajano, Adriano e Caracala deram continuidade às grandes obras públicas