Roma
A cidade de Roma estaria em mãos bárbaras (e apoiada economicamente e politicamente pelo Império Bizantino) por pelo menos mais quatro séculos até que, em 756, Pepino III, o Breve, derrotou os Lombardos, devolvendo a Roma sua autonomia. Roma passaria a ser capital dos Estados Pontifícios até 1870, onde o Papa era a autoridade máxima do Estado.
Numa série de acontecimentos sem precedentes em toda a península itálica, Roma tornou-se a capital da nova Itália unificada de Giuseppe Garibaldi, em 1871. Em 11 de fevereiro de 1929, Benito Mussolini estabeleceu, numa série de acordos com o Papado, o Estado independente do Vaticano, cedendo um pedaço de 0,44 km² no seio da cidade a este novo país.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Roma sofreu pesados bombardeamentos e foi também o palco de várias batalhas, embora tenha sofrido menos danos que outras cidades controladas pelo Eixo (como Berlim ou Varsóvia); foi capturada pelos Aliados em 4 de junho de 1944, tornando-se a primeira capital de uma potência central do Eixo a cair.
Nos anos que se seguiram à guerra, a cidade foi palco de crescimento acelerado. Com cerca de 240 mil habitantes à época da unificação do país, a cidade cresceu para 692 mil em 1921 e 1,6 milhão em 1962.[carece de fontes]
Religião
Assim como o resto da Itália, a população da cidade de Roma é predominantemente católica romana. A capital italiana tem sido um importante centro de peregrinação religiosa e, durante séculos, a base da religião romana com o pontifex maximus e, mais tarde, como sede do Vaticano e do papa. Antes da chegada dos cristãos em Roma, a Religio Romana (literalmente, a "religião romana") era a principal religião da cidade na antiguidade clássica. Os primeiros deuses consideradas sagrados pelos romanos foram Júpiter, o mais importante, e Marte, o deus da guerra e pai dos gêmeos fundadores de Roma, Rômulo e Remo, segundo a tradição. Outros deuses e deusas, como Vesta e Minerva eram homenageados.