roge
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
O mês de maio de 2011 ficou marcado pelo desligamento de um dos grandes, senão o maior presidente da historia da Vale. O fator principal para a saída de Agnelli foi o desgaste que vinha tendo com o governo, pois na avaliação do Planalto, Agnelli comandava a empresa olhando apenas para os acionistas, sem pensar nos interesses do País. Dilma, a exemplo de seu antecessor, queria ver a Vale investindo mais em siderúrgicas, e não apenas extraindo e exportando minério de ferro e outros minerais. A demissão em massa no auge da crise financeira e o congelamento de investimentos considerados prioritários pelo ex-presidente Lula foram apenas os primeiros capítulos.
Desde sua rumorosa saída da presidência da Vale, Roger Agnelli viveu numa espécie de prazeroso autoexílio. Passou boa parte do ano fora do Brasil, com paradas na Itália, nos Estados Unidos e na África. Não falou com jornalistas. Não apareceu em muitas das solenidades para as quais foi convidado.
Mas, mesmo para aqueles que não o conhecem tão bem, era evidente que Roger, visto por vários analistas como o maior dos executivos brasileiros da atualidade, não ficaria muito tempo no ostracismo. Sua juventude, sua experiência, seus contatos globais e sua ambição o empurrariam de volta para o mundo dos negócios.
Um sinal claro de que esse retorno estava prestes a ocorrer foi dado em novembro do mesmo ano, quando Roger participou de um almoço no restaurante Leopolldo, um dos principais pontos de encontro do empresariado de São Paulo.
Era uma mesa para quatro: o próprio Roger, o empresário Jair Ribeiro, sócio e presidente do banco Indusval&Partners, Alain Belda, ex-presidente mundial da Alcoa e principal executivo no Brasil da gestora americana de fundos de privateequityWarburgPincus, e o jovem advogado Fábio Spina, ex-diretor jurídico da Vale.
Naquela tarde, no Leopolldo, um lugar para ver e ser visto,