Rockefeller
John foi um homem de negócios norte-americano, um self-made-men, fundador da primeira grande petroleira da história, a Standard Oil, Rockefeller combinou, durante toda a sua vida, duas atitudes aparentemente opostas. Por um lado, sempre contribuiu com a Igreja e outras instituições de caridade; por outro, fez fortuna utilizando práticas antiéticas – como acordos secretos, ameaças e dumping – para exterminar a concorrência.
A descoberta de uma jazida de petróleo, pela primeira vez em 27 de agosto de 1859, surge num momento em que as necessidades de claridade não eram mais satisfeitas pelos lampiões tradicionais ou lâmpadas a óleo. Aquele óleo negro saído das pedras da Pensilvânia, iria revolucionar a vida cotidiana. Eis que surge a lamparina a querosene incandescente, com uma claridade adequada, de boa luminosidade e relativamente econômica.
A partir da descoberta, ele se dedica a refinaria do petróleo bruto, e muito rapidamente dominou completamente a economia do setor. Foi nessa época que Rockefeller passou a adotar práticas mais agressivas para aumentar a participação de sua empresa no mercado e, paulatinamente, eliminar a concorrência. Homem de negócios implacável, esperto e sem alma, características dos grandes empresários norte americanos no final do sec. XIX.
A empresa crescia incorporando rivais e diversificando os negócios: a Standard Oil produzia desde vaselina até goma de mascar, além de trabalhar com sua própria rede de fornecimento e oleodutos. Assim, no fim da década de 1870 a companhia já era responsável por 90% do petróleo refinado e comercializado nos Estados Unidos.
Ele dominou também as estradas de ferro, que transportavam os produtos petroleiros dos locais de extração, aos de refinaria e venda.
Este monopólio durou algumas décadas, ate que, em 1911 a suprema corte decidiu pelo desmantelamento das empresas e ordenou a criação de 34 novas pequenas empresas, das quais emergiram a Exxon, Chevron,