Rock e Filosofia
Falar sobre a origem do Rock é falar sobre a origem da música. Falar sobre a origem da música é falar sobre a origem do homem. Tudo é música e tudo que vibra faz música. Há a música humana, a música dos animais e das coisas. A música que o homem compõe e cantarola é humana. A música que o homem percebe é o restante. E ela pode ser adaptada. O Rock foi adaptado para uma época, para um mundo, para um povo. De acordo com que os anos passavam, o rock se adaptava. Hoje, é tão clássico quanto Mozart ou Bethoven. Considera-se o Rock um gênero musical que se derivou do Rock’n’roll nascido nos Estados Unidos em meados de 1940, tendo como principais influências o Blues e a música Country, e que, ao longo de sua história, foi se alterando e acabou trazendo à tona uma série de subgêneros.
Desde os tempos que afrontava a “Moral e os Bons Costumes” até sua fase de “Amadurecimento”, com direito a manifestações politizadas e reflexivas de muitos de seus melhores representantes, O Rock and Roll tem uma história com muitos pontos de contato com a filosofia – seja ela no nível da atitude ou na temática de suas letras. A filosofia sempre buscou entender a música. Já em seus primórdios, na Grécia Antiga, Pitágoras de Samos mostrava seu encantamento com os intervalos musicais e sua relação com as formas puras da Matemática, além de seu efeito sobre a psique humana (o que, mais tarde, também atraiu Aristóteles). Platão, grande pensador ocidental, dedicou grande parte de “A República” enunciando sobre o papel da música na manutenção da ordem social.
O pós-Segunda Guerra Mundial (1945) tem uma vantagem. Deixa o mundo em busca de uma identidade, em busca de signos da paz e de maior união entre os povos. A insatisfação e as crises depois de uma batalha mundial incitam o ser humano a tentar ser um pouco mais algo mais. A Beat Generation brotou nos EUA, um forte movimento contra cultural que buscava trilhar caminhos opostos da humanidade até então. Por que não