Rochas Ígneas
Engenharia Ambiental
JORDANA FABRÍCIA DO NASCIMENTO 26653
Rochas ígneas
ITAJUBÁ
2014
Rochas Ígneas
Conceitos
As rochas ígneas ou magmáticas são geradas no interior da Terra, no manto ou crosta terrestre e podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: texturais e mineralógicos. O primeiro deles é especialmente útil na identificação do ambiente onde a rocha se cristalizou. Assim, as lavas de um vulcão solidificam-se rapidamente na superfície terrestre e, portanto, desenvolvem texturas onde há presença freqüente de vidro e proporção variada de cristais (de holo a hipovítrea), ou então revelam o movimento das lavas na superfície (textura fluidal, pilotaxítica). Estas texturas são então características de rochas que se solidificaram a partir de um magma quente que extravasou na superfície, constituindo um grupo de rochas denominadas efusivas ou vulcânicas. Por outro lado, as rochas que se cristalizam em profundidade perdem calor de forma muito lenta e desenvolvem cristais bem formados, normalmente de grandes dimensões (rochas holocristalinas) e são chamadas de rochas plutônicas. Além disso, existem rochas que foram geradas em profundidade e se cristalizaram em ambientes mais rasos sem, entretanto, extravasar na superfície terrestre. São chamadas de hipoabissais, e mostram texturas intermediárias em relação à plutônicas e efusivas (porfiríticas, intergranulares, etc). A classificação baseada na mineralogia da rocha é fundamentada na proporção entre seus minerais principais, que podem ser agrupados em dois tipos: félsicos (minerais claros e leves: quartzo, feldspato potássico, plagioclásio, feldspatódides, etc) e máficos (minerais escuros e densos: micas, anfibólios, piroxênios, minerais opacos e acessórios como epidoto, alanita, granada, carbonatos primários, etc). Desta forma, são utilizados diagramas classificatórios, sendo o Q-A-P-F usado para rochas com menos de 90% de minerais