rochas igneas
As chamadas rochas ígneas ou magmáticas (rochas fundidas) formam-se pelo resfriamento do magma, fundido nas profundezas da Terra. Por vezes, o magma é expelido por vulcões ou fissuras na superfície terrestre onde pode se resfriar. Porém, comumente, o resfriamento e a solidificação do material magmático ocorrem no interior da crosta. Em decorrência das altas temperaturas e o local de formação (interior da Terra) essas rochas não contêm fósseis. De fato, temperatura e pressão constituem problema para a preservação dos restos orgânicos, na forma de fósseis. As rochas ígneas são classificadas em extrusivas e intrusivas. As extrusivas formam-se quando o magma, trazido de grandes profundidades, atinge a superfície terrestre através de fissuras na crosta, esfria e torna-se rocha. O basalto é um exemplo de rocha ígnea extrusiva. Já as rochas ígneas intrusivas são aquelas que se solidificam abaixo da superfície terrestre. As rochas intrusivas podem, eventualmente, serem expostas na superfície terrestre devido a movimentos tectônicos. Um exemplo de rocha ígnea intrusiva é o granito.
Desenvolvimento
O magma pode ser entendido como qualquer material rochoso fundido, de consistência pastosa, que apresenta uma mobilidade potencial e que, ao consolidar, constitui as rochas ígneas. O magma que extravasa à superfície, formando os derrames vulcânicos, é denominado “lava”, pois, durante o processo vulcânico sofre algumas importantes modificações, que o diferenciam do magma retido e cristalizado em profundidade. Quando um magma se resfria, cada mineral cristaliza, à medida que alcança o seu ponto de supersaturação. Alguns minerais existentes na massa fluida cristalizam mais precocemente do que os outros e, assim, na maioria das rochas ígneas, pode ser determinada uma ordem mais ou menos definida de cristalização dos vários constituintes minerais.
Quanto às condições de formação das rochas ígneas, elas podem ser subdivididas em