rochas magmaticas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA

GEOLOGIA GERAL (IGL – 115) Turma 2012/1

ROCHAS ÍGNEAS
Professor André Ribeiro

Março/2012

Rochas Ígneas
As rochas ígneas ou magmáticas resultam da consolidação do magma. Magma é rocha fundida e sua consolidação pode ocorrer dentro da litosfera gerando rochas plutônicas e subvulcânicas ou na superfície da litosfera formando rochas vulcânicas. As rochas plutônicas constituem corpos intrusivos como batólitos, plutons, diques e soleiras. As rochas vulcânicas formam corpos extrusivos como derrames de lava fissurais e em edifícios vulcânicos. A atividade magmática pode ser também explosiva gerando nuvens de tefra e fluxos piroclásticos que dão origem a rochas vulcanoclásticas piroclásticas, tufos (queda de tefra) e ignimbritos (Fig. 1). Além de constituírem corpos de geometria e espessura variada, as rochas magmáticas possuem texturas e composição modal e química próprias.

1. TEXTURA
A textura de uma rocha, ígnea, sedimentar ou metamórfica, reflete a forma, tamanho e organização espacial, tridimensional, dos seus constituintes. Os elementos fundamentais da textura de rochas ígneas são o grau de cristalinidade, tamanho e forma dos constituintes cristalinos e vítreos e o modo como estes componentes se organizam na rocha.

Grau de Cristalinidade
Rochas ígneas podem ser conter cristais, cristais e vidro ou somente vidro vulcânico. Rochas cristalinas ou holocristalinas são totalmente constituídas por cristais, como todas as rochas de corpos intrusivos e as variedades em derrames de lava em que a velocidade de consolidação do magma permitiu a cristalização de minerais (Fig. 2).
Rochas holoialinas ou vítreas são geradas pela rápida consolidação do magma expelido na superfície da litosfera (crosta continental ou oceânica), não havendo tempo para cristalização de minerais.