ROBERTIS, Cristina (2011), Metodologia de intervenção em trabalho social. Porto: Porto Editora
Referências Bibliográficas:
ANDRADRE, Marília (1993). Serviço Social, Habitação e Autarquias: Movimento e Liames da Prática e da Teoria, Intervenção Social n.º7, Lisboa, ISSSL
Resumo
‘A comunicação estruturada em três partes, expõe concepções teóricas e ideias sobre a prática e o conhecimento em Serviço Social, e procura sistematizar regularidades, configurações, estruturas e tendências do Serviço Social e do acto do Assistente Social na área da Habitação e Urbanismo em Portugal. Aborda a questão dos vinculos e das mediações, dá conta de alguns dilemas que se colocam no profissional a trabalhar nas Autarquias locais, e projeta formas e níveis de intervenção.’
Referências Teóricas
O Serviço Social é uma área de conhecimento no dominio do social, que fornece contributos para a concepção e compreensão de Politicas Sociais.
A intervenção do Assistente Social é caracterizada pela manipulação de variáveis concretas, e pela rearticulação sincrética de um conjunto de representações teóricas, conhecimentos e saberes que permitem a configuração e implementação de projectos.
Tem-se como ideia do Serviço Social e do Assistente social um profissional que ocupa espaços organizacionais, espaços esses circunscritos pela divisão social e técnica do trabalho.
Desta ideia, derivam três características:
1. O Assistente Social é prevalentemente um trabalhador assalariado e um profissional de intervenção;
2. A intervenção do Assistente Social comporta duas dimensões igualmente importantes numa dimensão simbólica e numa dimensão operativa;
3. O acto profissional do Assistente Social possuiu duas fontes de legitimação que agem em simultâneo, a organização empregadora e os destinatários do seu acto.
O Assistente Social como Interventor Assalariado
Estando inserido numa organização, a sua intervenção é parâmetrada pela política organizacional/institucional possuindo como matriz directrizes definidas pelas politicas sociais inscritas no