Robert A. D.
Dahl.
O autor inicia o texto tratando de duas teorias que podem ser utilizadas para a construção de uma teoria democrática. A primeira chama-se madisoniana e postula uma república não-tirânica como objetivo a ser maximizado. “A segunda chama-se poliarquia (método descritivo) e implica considerar como uma única classe de fenômenos todas as nações-Estado e organizações sociais consideradas democráticas e em analisar os membros dessa classe com o objetivo de descobrir, em primeiro lugar, as características distintivas que têm em comum e, em segundo, as condições necessárias e suficientes às organizações sociais que as possuem”
Apesar das duas lindas definições o autor diz que, quando aplicadas de fato à realidade, muda muita coisa.
Para iniciar tal observação temos que entender o significado da expressão “democracia maximizadora”; pelo termo o autor diz que temos que entender a democracia como um estado de coisas que constitui um limite e que todas as coisas que dela se aproximem devem ser considerados atos maximizadores.
Então o autor questiona o que seria esse estado de coisas que constitui um limite. E para explicar sua própria indagação, afirma que existem três possíveis características que seriam operacionalmente relevantes à democracia populista: a primeira delas é a escolha por maioria; a segunda diz respeito a igualdade de peso/valor dos votos dos indivíduos; e a terceira trata da escolha das alternativas, sendo que a opção que mais agrada é a que deve ser escolhida, declarada vencedora.
O autor foca na terceira característica, porque esta atende melhor à questão da igualde política, pela qual preza. Assim, resolve avalia-la [a terceira característica] para ver se está sendo seguida, na prática, pelas democracias populares. Para que a Regra (como o autor chama a terceira característica) seja plenamente aplicada, devemos observar se há intercambialidade, isto é, o intercambio de igual numero de indivíduos de uma opção