Robert Charroux
O problema reside, essencialmente, no questionamento destes jovens em liceus e universidades sobre a validade e veracidade do ensino clássico com base nos seus livros (livros dos quais ele é o autor mas que envolvem o contributo de diversos historiadores, arqueólogos, escritores, correspondentes e amigos, e a sua fiel colaboradora – Yvette Charroux). Ora, Robert Charroux deplora esta “heresia” contra o ensino clássico, fazendo entender que embora algumas das suas teses ofereçam garantias mais comprováveis, elas não passam, geralmente e quanto ao resto, de “exercícios, de jogos intelectuais, susceptíveis de aperfeiçoamento, destinados a estimularem o cérebro e, talvez, a serem algum dia confirmados”. Sendo assim, este trabalho de “aperfeiçoamento” pressupõe o conhecimento dos tratados clássicos.
A palavra heresia provem do latim haeresis e significa “divergência em ponto de fé ou de doutrina religiosa” ou, por extensão, “blasfémia”, ou ainda, figurativamente, “opinião ou doutrina referente às ideias recebidas”. Robert Charroux (RC) considera-se um herético. Afirma que “o caminho para a verdade se