A palavra Filosofia vem do grego e em sua etimologia, aborda o significado sintético: philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria. A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras. A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta. Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia grega e a religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os fenômenos e questões humanas. Mas também não pode ser igualada em termo de métodos às ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento, experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual. Quem não ouviu pelo menos uma vez falar em Filosofia? Aqui e acolá, encontramos em conversas ou nos textos que lemos os nomes dos famosos gregos: Sócrates, Platão e Aristóteles. Quantos de nós, e quantas vezes, já não tivemos a oportunidade de ouvir alguém dizendo: “pela minha filosofia, considero certo isto ou aquilo”? Mas o que significa, de fato, a Filosofia? Nós já nos pusemos a pensar nisto? Na história do pensamento, que a humanidade vem construindo ao longo do tempo, muitos foram os pensadores que deram uma definição ou um conceito para a Filosofia. Por vezes, esses conceitos foram complexos, por vezes simples; por vezes rebuscados e quase incompreensíveis. Diante deles muitas pessoas se sentem entediadas e, em vez de enfrentar o problema, preferem