Relatório Constante de distribuição
1. INTRODUÇÃO:
Quando uma solução (soluto A em solvente 1) é agitada com um segundo solvente (solvente 2) com o qual é imiscível, o soluto A se distribui entre as duas fases líquidas. Quando as duas fases se separarem novamente em duas camadas de solvente distintas, um equilíbrio será alcançado de tal forma que a razão das concentrações do soluto em cada solvente C1 e C2 define uma constante. A constante, chamada de coeficiente de distribuição (ou coeficiente de partição) K, é definida por
K = C2 / C1 onde C1 e C2 são as concentrações no equilíbrio do soluto A no solvente 1 e no solvente 2, respectivamente. O coeficiente de distribuição tem um valor constante para cada soluto considerado e depende da natureza dos solventes usados em cada caso.
É evidente que nem todo soluto A será transferido para o solvente 2 numa extração simples a não ser que K seja muito grande. Normalmente são necessárias várias extrações para remover todo soluto A do solvente 1. Na extração do soluto de uma solução, é sempre melhor usar diversas porções pequenas do segundo solvente do que fazer uma extração simples com uma porção grande.
Em um sistema formado por H2O e CCl4, ao se adicionar uma terceira substância, por exemplo, I2, solúvel em quantidades diferentes em ambas as fases, no equilíbrio tem-se as concentrações C1e C2 nas fases 1 e 2. Assim, o íon se distribui entre os 2 solventes não miscíveis, estabelecendo o equilíbrio: I2 (em H2O) I2 (em CCl4) Neste caso, o valor de K pode ser determinado titulando-se diretamente o iodo com tiossulfato em ambas as fases, tal que: 2 S2O3= + I2 S4O6= + 2 I- 2 S2O3= + S4O6= + 3 I-
2. OBJETIVO:
Determinar a constante de distribuição do iodo em água e tetracloreto de carbono.
3. MATERIAIS E REAGENTES:
2 erlenmeyers de 500 mL, com rolha esmerilhada iodo pipetas de 10 mL tetracloreto de carbono provetas de 50 mL iodeto de