Rito de admissão de leitores
DOS LEITORES E DOS ACÓLITOS
P O N T I F I C A L
R O M A N O
REFORMADO POR DECRETO DO CONCÍLIO
E C U M É N I C O VAT I C A N O I I , P R O M U L G A D O
POR AUTORIDADE DE S. S. O PAPA PAULO V I
INSTITUIÇÃO
DOS LEITORES E DOS ACÓLITOS
CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA
CAR TA APO S T Ó LI CA
DADA POR «MOTU PROPRIO»
PELA QUAL É RENOVADA A DISCIPLINA DA PRIMA TONSURA,
DAS ORDENS MENORES E DO SUBDIACONADO
NA IGREJA LATINA
PAULO VI
A Igreja instituiu, já em tempos antiquíssimos, alguns ministérios, com o fim de render a Deus o devido culto e de prestar serviços ao povo de Deus, segundo as suas necessidades. Por meio desses ministérios eram confiadas aos fiéis funções da sagrada liturgia e da caridade, que eles haviam de exercer de maneira adequada às diversas circunstâncias.
A colação destes encargos fazia-se, muitas vezes, com um rito peculiar, em virtude do qual o fiel, mediante uma bênção implorada de Deus, ficava constituído numa classe ou grau determinado, para desempenhar algum ofício eclesiástico.
Alguns destes ofícios, mais intimamente relacionados com a acção litúrgica, passaram pouco a pouco a ser considerados instituições prévias à recepção das ordens sacras. Deste modo, o Ostiariado, o
Leitorado, o Exorcistado e o Acolitado começaram a chamar-se, na
Igreja Latina, ordens menores, em relação ao Subdiaconado, Diaconado e Presbiterado, que se chamavam ordens maiores. E, embora não por toda a parte, as ordens menores reservavam-se geralmente àqueles que, por elas, ascendiam ao Sacerdócio.
No entanto, dado que as ordens menores não foram sempre as mesmas e que muitas das funções a elas ligadas eram, na realidade, também desempenhadas por leigos, como aliás ainda agora acontece, pareceu oportuno rever esta disciplina e adaptá-la às necessidades actuais, de modo a que seja eliminado aquilo que em tais ministérios é obsoleto, seja mantido o que continua a ser útil, se introduza o que
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