Ritmo na Arquitetura
O termo ritmo foi tomado de outras artes envolvendo o elemento tempo e baseando-se no movimento, como na musica e na dança.
Quem levou isso bem a sério foi Santiago Calatrava, projetando a passarela Puerto Madero em Buenos Aires, inspirada nos dançarinos de tango:
Outro Exemplo seria a Casa Dançante – em Praga - De Frank Gehry:
Mas não é apenas fazendo alusão a música e dança que se dá o Ritmo na Arquitetura!
Quando observamos um objeto, onde a mudança de uma etapa para outra acontece com uma certa regularidade e que isso seja desnecessário que recomece tudo de novo, pode-se obter Ritmo na construção ou lugar. Desde a Antiguidade clássica, conseguir manipular o ritmo, permite que criemos novas sensações de conforto psíquico em virtude de modulações visuais. Paralelamente, a sensação de escala afeta nossa percepção do espaço.
Na arquitetura clássica, as 5 ordens (Toscana, Dórica, Jônica, Corintia, Compósita), atribuíam harmonia, unidade e proporção às edificações:
A Percepção
Os arquitetos sempre tiveram consciência de que as nossas reações sinestésicas ao espaço e ao lugar podem servir para manipular a percepção e o comportamento.
Ao subir uma escada, por exemplo, sentimos o movimento de nível para nível.
Há algo de misterioso no efeito estimulante de um ritmo, e que pode-se explicar o que, possivemelmente, cria o mesmo. Mas é preciso senti-lo para saber no que realmente consiste uma pessoa, ao ouvir musica, sente o ritmo, como algo além de toda reflexão que existe no intimo dela própria.
Escadas com Ritmo
No século XVII muitas escadarias foram construídas e a maioria tinha muitos recortes que acompanhavam os estilo de dança da época, as pessoas sabiam muito pouco sobre como caminhar nelas, mas sabiam muito a respeito da cerimônia dança da época, por isso podiam movimentar-se graciosamente nessa escadaria.
Na arquitetura moderna, assim como na dança, o seu ritmo é livre assim como o ritmo das musicas da nossa