riscos Ocupacionais
A equipe de enfermagem é parte integrante de uma estrutura hospitalar, e muitas vezes constitui maioria em seu quadro de funcionários. Em geral possui carga horária diferenciada e rotina desgastante. Está em contato direto com os pacientes/cliente submetido a algum tipo de tratamento, percebe-se que o ambiente hospitalar é único no que diz respeito às normas, padrões e rotinas de trabalho, fato que interfere diretamente na qualidade de vida e riscos ocupacionais a que estão expostos seus funcionários. A ocorrência de acidentes de trabalho no ambiente hospitalar tornou-se comum, apresentando graus de riscos variados, exigindo, portanto identificação dos riscos e ações no sentido de minimizá-los, uma vez que sua ocorrência gera transtornos pessoais, familiares, prejuízos funcionais às unidades hospitalares, problemas sociais e gastos ao setor previdenciário, confirmando deste modo a importância de estudos relacionados ao tema.
Os riscos físicos se referem aos ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes temperaturas extremas, pressões anormais e umidades, iluminação inadequada e exposição á incêndios e choques elétricos. Os riscos químicos dizem respeito ao manuseio de gases e vapores anestésicos, antissépticos e esterilizantes, poeiras, etc.
Riscos biológicos estão relacionados aos microorganismos, bactérias, fungos, protozoários, vírus, etc e material infectocontagioso, podendo causar doenças como tuberculose, hepatite, rubéola, herpes, escabiose e AIDS.
Riscos ergonômicos compreendem o local inadequado de trabalho, levantamento e transporte de pesos, postura inadequada, erro de concepção de rotinas e serviços, mobiliário, entre outros fatores. Riscos de acidentes estão ligados, como por exemplo, a falta de iluminação, possibilidade de incêndios, piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico e ferramentas inadequadas e a máquinas defeituosas.
Riscos psicossociais advêm da sobrecarga vinda do contato com os