Riscos ambientais

II – RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos ou biológicos que possam existir em um ambiente de trabalho, e que possam causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador, dependendo de sua natureza, intensidade, concentração, suscetibilidade e tempo de exposição. Para que sejam considerados fatores de riscos, eles precisam estar em concentrações e intensidades consideradas altas para o desempenho de determinada atividade, além do tempo de exposição ser superior aos limites pré-estabelecidos.
Os riscos ambientais no trabalho se dividem em cinco grupos:
1º) RISCOS FÍSICOS
São gerados por equipamentos, máquinas pesadas e condições físicas características sob as quais os colaboradores são expostos, fazendo com que a saúde do trabalhador seja prejudicada.
O operador de raio-X é um exemplo de profissional exposto a esse tipo de risco, pelo contato com a radiação ionizante.
2º) RISCOS QUÍMICOS
Estes riscos existem graças a substâncias químicas que podem aparecer nas formas sólida, líquida e gasosa. Quando estas substâncias entram em contato com o organismo podem causar sérios danos à saúde. A contaminação do organismo pode se dar pelas vias respiratória, cutânea ou digestiva.
O farmacêutico é um exemplo de profissional que sofre exposição a esse tipo de risco ambiental, pois no desempenho da atividade mantém contato direto com substâncias químias.
3º) RISCOS BIOLÓGICOS
São gerados por microorganismos, como fungos, bactérias, vírus, parasitas, bacilos, entre outros. Podem fazer com que o trabalhador desenvolva algum tipo de doença, a depender do grau de exposição a esse risco.
Como exemplo de profissional exposto a riscos biológicos podemos citar o servente na coleta de lixo.
4º) RISCOS ERGONÔMICOS
Podemos conceituar como risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Graças a esse tipo de risco percebeu-se a