risco biologico
Protocolo de Atendimento de Acidentes de Trabalho com exposição a material biológico (hepatites e HIV)
Justificativa:
Dados de vários estados sobre acidentes com exposição a material biológico entre profissionais da saúde têm mostrado um risco médio de transmissão de:
Hepatite B em acidentes perfurocortantes: de 6% (quando o paciente fonte HBsAg positivo com HBeAg negativo a 40% ( fonte HBsAg e HBeAg positivos).
Hepatite C em acidentes perfurocortantes: de 3% a 10%.
HIV em acidentes perfurocortantes: de 0,3% e de 0,1% em acidentes com exposição de mucosa. Não há registros de nenhuma transmissão em exposição de pele integra.
Considerando que:
Há um estudo, realizado pelo Centro de Controle de Doenças (CCD), que evidencia uma redução de aproximadamente 80% no risco de transmissão do HIV, por acidentes perfurocortantes quando utilizado o AZT em esquema de profilaxia pós-exposição.
A utilização de imunoglobulina hiperimune contra o vírus da hepatite B e o início do esquema vacinal contra o vírus da hepatite B, ambos iniciados até 24 horas após a exposição de um indivíduo não previamente vacinado, diminuíram o número de infecções agudas ou evitaram a evolução para quadros crônicos entre profissionais de saúde.
A evolução da infecção crônica pelo vírus da hepatite C pode ser modificada pelo uso de interferon.
Tem sido recomendado, por órgãos internacionais e pelo Ministério da Saúde, que tais exposições sejam tratadas como emergência médicas, seguindo-se os protocolos preconizados.
Deve-se ressaltar que a melhor profilaxia para essas exposições ocupacionais continua sendo o respeito às normas de biossegurança e estar vacinado contra hepatite B e tétano.
Como proceder em caso de acidente:
Inicialmente deve-se tratar o local atingido pela exposição da seguinte forma:
Exposição cutânea: lavar imediatamente o local com água e sabão ou degermante. Não é necessário ampliar o ferimento nem espremer o local,