Rios, entre paredes de concreto
As transformações dos rios foram rápidas e intensas, causando muita poluição, em 1927 o rio tiete já recebia cerca de 30 toneladas por dia, ”os rios maltratados de São Paulo é um exemplo do que pode acontecer com a centralização do poder” diz um historiador Luis Ferla.
No século XX o medo da morte foi o principal combustível para interferir nos cursos dos rios e em seu formato, pensavam que pelas águas dos rios serem estaguinada e eles serem cheio de curvas, as várzeas que já recebiam esgoto residencial e dejetos de animais de criação formando as ilhas de lodo, poderia ocorrer à propagação de epidemias como febre amarela, febre de tifóide, portanto para que o rio pudesse correr mais rápido e assim evitando doenças, onde os engenheiros e mais tarde a comissão de saneamento do estado ordenaram a retificação dos trajetos e a abertura de canais no Tamanduateí e no tiete.
O córrego saracura foi o primeiro a desaparecer, em 1906 e depois a Piratininga (tamaduatei) para dar lugar para as avenidas aonde se prioriza o uso do transporte individual, ao invés de desde o inicio fazer um anel hidroviário para poder preservar mais os nossos rios. Mais com o grande crescimento da população os rios precisavam dos espaços para o desenvolvimento, então colocaram os rios dentro de um cano e depois colocaram embaixo da terra, mais que muitas vezes passa despercebida como na Avenida 23 de maio que tem o rio Itororó, nove de julho