rio são francisco
As questões que envolvem a região Nordeste, sempre rendem bastante discursão, pois envolvem questões importantes para seu desenvolvimento. Os interesses externos em melhorar a qualidade de vida do sertão, têm aparecido com bastante frequência, porém, apesar das tentativas, ainda não houve melhoras significativas.
A população sofre com graves problemas acarretados pela escassez de água, que inviabilizam a sobrevivência em condições dignas, gerando situações de fome e miséria. Através disso, a polêmica sobre Projeto de Integração da Bacia do rio São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional (PISF) ou a Transposição do rio São Francisco tem ganhado força.
Existem várias vertentes desta situação, onde são debatidas por diversas pessoas. Neste sentido, este trabalho possui como objetivo realizar uma breve explicação desta realidade nordestina, explicando sobre projeto de transposição, bem como suas críticas e alternativas.
Rio São Francisco
Este rio foi descoberto por dois viajantes chamados Américo Vespúcio e André Gonçalves no dia 04 de outubro de 1501. Nomearam o rio como São Francisco, para homenagear a São Francisco de Assis. Os ribeirinhos que vivem por volta do rio, são muito apegados à fé, com isso, por volta das margens, realizam pequenos santuários em devoção ao santo.
Atualmente, é popularmente conhecido como “velho Chico”. Sua nascente fica no estado de Minas Gerais, na Serra da Canastra, onde durante sua extensão corta o estado da Bahia. Também serve de fronteira com Pernambuco, Sergipe e Alagoas. É considerado o terceiro maior rio do Brasil, já que equivale sete vezes o território de Portugal, ou seja, 640.000 km. Pode-se analisar este percurso na figura 1.
Como este rio já serviu de trilha para transporte e criação de gado na época colonial ficou conhecido como Rio dos Currais, pois, ligava a região Nordeste às regiões Centro-Oeste e Sudeste. Até hoje, após 500 anos de descoberto, é o principal recurso natural para as regiões