Historia e consciência de classe
George Lukàcs, (1885-1971), formulou uma filosofia epistemológica bem interessante fundamental para entender a sociedade política como um todo. A realidade tem de ser analisada na sua complexidade. Todos os fatos têm de ser ligados dialeticamente entre si na perspectiva de uma análise imperialista e Marxista. O seu principal livro (historia e consciência de classe) defende a seguinte proposição de que apenas o proletariado teria condições de entender a complexidade do modo de produção capitalista. O mecanismo de funcionamento do Estado político era a sua explicitação pelo simples fato etimológico do mesmo ser o produto do capitalismo e vivenciar a crise permanente da sociedade liberal, do ponto de vista da produção econômica. Por outro lado, apenas o trabalhador que suporta as tendências das contradições permanentes que necessariamente levariam o capitalismo ao colapso.
Portanto, de acordo com Lukàcs, superando desse modo não apenas o modelo de Estado, como também a forma de produção, por meio da iniciativa privada a sua perspectiva, o coletivismo social, o que se denomina na morfomologia de Estado socialista. Com efeito, a consciência de classe é o elo indispensável entre a teoria e a prática sob a orientação de um partido político, o caminho fundamental para a superação definitiva da sociedade capitalista.
Em um primeiro momento, não seria ainda o comunismo social, sua obra de maior valor “História e consciência de classe”, tratam-se exatamente dessa reflexão epistemológica, entretanto, a analise formulada por Lukàcs posteriormente foi considerada pela crítica do materialismo histórico e dialético, como idealista a valorização do fator subjetivo da consciência de classe. Portanto, mais tarde, respondendo a crítica sofrida, ele mesmo tentou fundamentar a nova exigência de sua compreensão dialética, considerando não apenas seus méritos, mas também seus equívocos. No entanto, não desconsidera o proletariado como força