Rio são francisco
Voz em Off : Atente ao tempo meu senhor ouvinte, pois eu vou te contar uma historia diferente historia do tempo passado , que se rendeu a ate o tempo presente , historia de era uma vez um rio, que talvez era uma vez... (Abrem-se as Cortinas)
(O cenário é composto por uma luz amarela que ilumina todo o palco, o chão coberto de folhas secas ,e ao fundo uma grande colcha de retalhos, carrancas são colocadas a direita , e redes de pescar dependuradas a esquerda ,bacias de lavadeiras, um altar com a imagem de São Francisco e um banco de madeira ao centro completam o cenário) ATO 1: Do Passado
( O Personagem surge com todas as luzes apagadas, apenas um foco de luz acompanha ele)
ANDARILHO: ( Com um lampião aceso , surge falando do meio da platéia em direção ao palco), Esse mundo é coisa fechada em terra nenhuma fiz morada,caminho sem direção sempre com o pé na estrada , esse meu peito amargo traz um fardo pesado , sou menino da beira d’água, sou moço barranqueiro, filho de um povo guerreiro, de um povo que faz cantiga e que leva do Rio São Francisco o fio da vida me joguei nesse mundo afora pra não ver acabar por hora o velho Chico da morada , pra não ver o fio da vida virar um fio de água , peço moço que compreenda toda minha “vergonheza” é que na verdade é tudo muito simplicidade, vem conhecer moço do São Francisco todas as Raridades. (Sai de Cena) ACENDEM-SE AS LUZES LENTAMENTE ATE O PALCO ESTAR TODO ILUMINADO, ENQUANTO TOCA –SE A MUSICA BEIRA MAR DE MILTON NASCIMENTO
LAVADEIRA: (Sentada próximo as bacias com uma bacia entre as pernas como as lavadeiras fazem) Nessa vida de lavagem , lava alma lava roupa vou levando essa viagem to aqui só de passagem já que se muda o