Rio Centro
ARTIGO:
1- GASPARI, Élio. A atualidade do RioCentro chama-se impunidade. Recife, JC online 1999. Disponível em: acesso em: 18 de abril de 2014.
2- Élio Gaspari é jornalista, escritor e colunista. Iniciou sua carreira jornalística no semanário Novos Rumos, Rio de Janeiro. É comentarista da Folha de São Paulo, seus artigos tratam com ironia as personalidades e são difundidos para outros jornais, entre os quais O Globo e Correio do Povo.
Dono de uma consagrada carreira no mundo jornalístico, é autor de uma serie de quatro livros fundamentais para a compreensão da ditadura militar no Brasil. Pelos dois volumes de As ilusões armadas, recebeu o prêmio de melhor ensaio da Academia Brasileira de Letras em 2003.
3- O artigo tem como foco a reabertura do caso Riocentro. Élio Gapari retoma o caso desde o inicio contando detalhes do atentado ocorrido na noite de 30 de abril de 1981 e deixa claro que o capitão Wilson Machado estava no Riocentro para explodir a bomba que detonou o sargento Guilherme Pereira do Rosário. Na reabertura do caso foi concluído que Reddie Perdigão, falecido em 1997, havia planejado o atentado. Gaspari afirma que não há duvidas que haviam generais assegurando a impunidade dos terroristas.
4 e 5- “Por volta das 20h de 30 de abril de 1981, em Brasília, o chefe da seção de operações do SNI informou ao general Newton Cruz que se planejava no DOI do Rio um atentado contra o Riocentro. Segundo a narrativa de Cruz, essa informação fora obtida pelo coronel Perdigão. Preocupado, ele teria convencido uma equipe de terroristas a jogar a bomba perto da casa de força, longe da multidão. Cruz informa que o coronel Freddie Perdigão Pereira estava na equipe que, uma hora depois, lançou a bomba na casa de força.Uma patifaria da História fez com que um ciclo de poder militar começasse com os tanques de um tenente ingênuo que guardava o palácio presidencial e terminasse com a bomba de um coronel terrorista metido no atentado que