rio amazonas
“Precisamos de mais políticas que sensibilizem os moradores sobre como preservar o cartão postal do Amapá. Podemos perder um valor cultural e valor econômico com tanta poluição, sem contar na saúde pública que fica comprometida. Se nada for feito, o rio Amazonas poderá se tornar um verdadeiro rio Tietê, um lugar onde não é mais possível controlar a poluição”, declarou o ambientalista. Ameida Junior, ambientalista (Foto: Dyepeson Martins)
Ambientalista Ameida Junior diz que falta política ambiental (Foto: Dyepeson Martins/G1)
Almeida acrescentou que em média cada morador de Macapá, munícipio com maior número de habitantes do estado, produz diariamente cerca de meio litro de esgoto que vai direto para o rio Amazonas e seus afluentes. Além da grande quantidade de produtos jogados às margens do rio pelos próprios moradores.
“Esse impacto é gigantesco e imensurável. Precisamos de uma pesquisa de saúde com todas as pessoas ligadas diretamente ao rio, como ribeirinhos e praticantes de esportes náuticos. Assim poderemos ver como a situação está se agravando”, reforçou.
O instituto fundado em 2002 no Amapá propõe medidas para solucionar problemas ambientais e socioeconômicos no estado.O ambientalista Almeida Junior, presidente do Instituto Ecológico e Cultural Amigos em Ação, comparou o rio Amazonas com o rio Tietê, no estado de São Paulo, conhecido pelo alto índice de poluição gerado pelo acúmulo de lixo e esgoto. Segundo Almeida, a falta de políticas de saneamento básico e de educação ambiental para a população do Amapá podem tornar o rio Amazonas uma ‘lixeira