Ribeirao
Em 1663, havia na região uma estrada chamada estrada de Guaió, passagem daqueles que pretendiam sair de São Paulo rumo a Mogi das Cruzes ou vice-versa, bem como a Santos. Com a invasão das terras da Aldeia do Ururaí, muitas pessoas espalharam-se por esse território, alcançando a região de Ribeirão Pires, na época chamada Caaguaçu (mata grande ou mata virgem), nos fins do século XV.
No século XVII, as terras nas proximidades da Serra do Mourão passaram a ser cobiçadas, devido à exploração das minas de ouro. Caaguaçu, que estava no caminho para essas minas, passou a ser mais conhecida. Com isso, houve a formação de um núcleo de povoamento na região decorrente da exploração do ouro.
Mas foi só a partir do dia 25 de março de 1714, com a construção da Igreja Nossa Senhora do Pilar, que o povoamento de Ribeirão Pires ganhou novo impulso. Famílias passaram a construir casas, igrejas e a dinamizar o comércio. A estação ferroviária de Ribeirão Pires, inaugurada em 1885, proporcionou também o crescimento de núcleos de povoamento e comércio, desenvolvendo a região.
Em 19 de março de 1953, Ribeirão Pires possuía cerca de 15 mil habitantes e emancipou-se de Santo André. Em 1963, foi aberta a Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31), via de ligação regional entre a Baixada Santista e o Vale do Paraíba, promovendo uma maior expansão urbana.
Na década de 70, com a vinda de grandes montadoras à região, o crescimento urbano da região acelerou-se de forma desordenada. A cidade, porém, foi pouco afetada, por causa de sua localização afastada e a topografia acidentada. Em Ribeirão Pires predominava nessa época o setor de produção de móveis, alimentos e componentes eletrônicos.
Os efeitos do crescimento regional no município foram sentidos apenas