revoluções

2900 palavras 12 páginas
Introduo Revoluo Francesa, cabe definir o perfil ideolgico dos movimentos burgueses, por seu carter liberal e democrtico. Essa revoluo tem identidade prpria, manifestada na tomada do poder pela burguesia, na participao de camponeses e artesos, na superao das instituies feudais do Antigo Regime e na preparao da Frana para caminhar rumo ao capitalismo industrial. A pr-revoluo A Frana era ainda um pas agrrio em fins do sculo XVII. Com o incio da industrializao, a reduo de preos de alguns produtos j era permitida, estimulando assim o consumo. A burguesia se fortaleceu e passou a pretender o poder poltico e a discutir os privilgios da nobreza. O clero, com 120.000 religiosos, dividia-se em alto clero (bispos e abades com nvel de nobreza) e baixo clero (padres e vigrios de baixa condio) era o primeiro estado. A nobreza constitua o segundo estado, com 350.000 membros os palacianos viviam de penses reais e usufruam de cargos pblicos os provinciais viviam no campo, na penria. A nobreza de toga, constituda de gente oriunda da burguesia, comprava seus cargos. O terceiro estado compreendia 98 da populao alta burguesia, composta por banqueiros, financistas e grandes empresrios mdia burguesia, formada pelos profissionais liberais, os mdicos, dentistas, professores, advogados e outros pequena burguesia, os artesos, lojistas e o povo, camada social heterognea de artesos, aprendizes e proletrios. As classes populares rurais completavam o terceiro estado destacavam-se os servos ainda em condio feudal (uns 4 milhes) mas havia camponeses livres e semilivres. A principal reivindicao do terceiro estado era a abolio dos privilgios e a instaurao da igualdade civil. No plano poltico, a revoluo resultou do absolutismo monrquico e suas injustias.O rei, incapaz de bem dirigir a economia, era um entrave ao desenvolvimento do capitalismo. O Estado no tinha uma mquina capaz de captar os impostos, cobrados por arrecadadores particulares, que espoliavam o terceiro estado. O dficit do oramento se

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