Revoluções sanitárias - Londres
Revoluções Sanitárias: Resenha crítica sobre Brasil e Londres
Os problemas com o saneamento e consequente disseminação de enfermidades, estão relacionados intimamente ao rápido e desordenado crescimento da população. Londres no século XXIV viu sua população quintuplicar rapidamente, a cidade apesar de apresentar condições insalubres de vida, era o centro comercial e industrial do país, havia muita oferta de empregos e público para comercio, estas características fizeram da cidade um atrativo para população inglesa que povoou desenfreadamente a cidade.
No Brasil algo parecido ocorreu, entre o período de 1819 e 1890 a população brasileira triplicou, este crescimento em parte foi natural mas por outro lado a descoberta da mineração em Minas Gerais e as lavouras de café favoreceram a um aumento da imigração para o país. A abolição da escravatura fez surgir uma carência de mão de obra o que contribuiu para o processo imigratório. Tanto em Londres como no Brasil, a instalação de infraestrutura não foi capaz de acompanhar o crescimento da população, novas demandas surgiram e a aglomeração de pessoas trouxe as epidemias provenientes da falta de saneamento.
Em Londres a indústria prevalecia, curtumes, açougues a céu aberto, tinturarias, todas as indústrias concentradas na cidade de despejando seus resíduos pelo Rio Tamisa e muitas vezes pela rua, o crescimento das cidade se deu pela revolução industrial que surgiu no local. Já no Brasil a economia se baseava na agricultura, especificamente no café. A cafeicultura representava cerca de 50% da receita nacional entre os anos de 1985 e 1920 e foi esse setor que contribuiu para o desenvolvimento da região sudeste, o lucro do café foi responsável pela industrialização do país, principalmente São Paulo.
Na Inglaterra a revolução sanitária se deu por exigências da população, o processo teve um cunho mais social, ações de saneamento eram tomadas por reclamações da população, os habitantes da