Revolução francesa
Antes de Revolução Industrial, a atividade era completamente artesanal e manual, e tendo a utilização de apenas algumas máquinas. E com a Revolução os trabalhadores começam a perder o controle dos processos produtivos, pois passam a trabalhar para um “patrão”, perdendo a posse da matéria prima, do produto final e do seu respectivo lucro, tal trabalho, realizado quase completamente pelas maquinas, ficou conhecido como maquinofatura.
Esse momento de transição entre o trabalho artesanal e o trabalho maquinário, marca o ponto culminante da evolução tecnológica, econômica e social.
De acordo com o filósofo Karl Marx, a Revolução Industrial, que iniciou-se na Grã-Bretanha, integrou-se as Revoluções Burguesas, que foi responsável pela passagem do capitalismo comercial para o industrial. Para ele, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial, e não a sua causa.
A Revolução ocorreu primeiramente na Europa devido aos comerciantes e mercadores europeus serem vistos como os principais manufaturadores e comerciantes do mundo, pela existência de um mercado forte em expansão tendo a Índia, África, América do Norte e América do Sul integradas em seu esquema de expansão, e por fim ao contínuo crescimento da sua população, oferecendo assim um mercado sempre crescente e uma reserva, a princípio, adequada de mão de obra.
Tal revolução trouxe consigo, revoltas entre os trabalhadores, uma vez que estes foram trocados, nos seus respectivos empregos, por máquinas.
A primeira revolta foi o Movimento Ludista (1811-1812), onde trabalhadores invadiram fábricas e destruíram as máquinas. Esses foram condenados á prisão e deportação á forca.
O segundo foi o Movimento Cartista (1837-1848), organizado e liderado pela Associação dos Operários, onde exigiam melhorias nas condições de trabalho, incluindo a regulamentação do trabalho feminino, a extinção do trabalho infantil a folga semanal e o salário mínimo. Lutou ainda pela instituição de